Annyeong!
Novidades! Vai ser montada hoje o canal, meu e da minha best.
TOMARA, que sejamos bastante conhecida na internet.
E ficaria
muito contente, de quem lê meus artigos, que possa ler minhas expressões
também.
Espero que vocês gostem.
Quando estiver tudo pronto, irei
postar aqui.
Um beijo no kokoro de vocês!
A epidemia do suor inglês.
O
suor inglês conhecido como sudor anglicu, atacou a Inglaterra cinco vezes. Foi
uma epidemia devastadora que entre 1485 e 1551 matou três milhões de pessoas. A
epidemia sempre vinha no verão, o
suor matava em até 24hrs, às vezes em apenas 3hrs.
O relato feito pelo italiano Polydore Vergílio em
1485, um dos primeiros conhecidos da doença, é assustador:
“Em 1485 uma nova doença
atingiu todo o reino… uma pestilência de fato horrível… repentinamente um suor
fatal ataca o corpo, devastando-o com dores na cabeça e no estômago agravadas
pela terrível sensação de calor.
Em decorrência disso, os pacientes retiravam
tudo o que os cobria; se estivessem vestidos, arrancavam as roupas, os sedentos
bebiam água, outros sofriam dessa febre fétida provocada pelo suor, que exalava
um odor insuportável…
todos morriam imediatamente ou pouco tempo depois do suor
começar; de tal modo, que um em cada centena escapava”.
O relato do médico real John Caius, feito em 1552,
logo após a última epidemia, é mais técnico, mas nem por isso menos assombroso:
“Primeiro a dor nas
costas e nos ombros, dor nas extremidades, como braços e pernas, com ardor ou
espasmo, como se apresentava em alguns pacientes.
No segundo momento apareciam
as dores no fígado e nas proximidades do estômago. Na terceira fase surgia uma
dor de cabeça acompanhada de insanidade. Na quarta, o sofrimento do coração… pacientes
respirando aceleradamente e com dificuldade… com a voz ofegante e lamuriosa… não
resistiam mais do que um dia.”
Os tratamentos eram inúteis, as pessoas
chegaram a "conclusão" que para salvar a pessoa, tinha que a fazes
suar ainda mais para "expulsar" a doença.
Com isso quando alguém
apresentava o primeiro sintoma era coberto por roupas, mantas e cobertores. Em
pouco tempo a pessoa tinha febre, muito suor e morria. Os familiares achavam
que não tinham começado o "tratamento" a tempo.
Lutero foi um dos
poucos que contraiu a estranha doença e sobreviveu em 1529.
Em 22 de junho,
mesmo dia em que Ana Bolena ficou de cama, William Carey, marido de Maria
Bolena, também sucumbiu à doença.
O rei respondeu
enviando seu segundo melhor médico, William Butts,
“O médico em quem coloquei mais confiança, quando poderia me dar mais
alegria, agora está ausente…”.
Butts carregava uma
carta de “solidariedade e apoio” de Henrique VIII, assinada com as iniciais ‘H’
e ‘R’ flanqueando um coração e ‘AB’. Henry pediu a Ana “… para seguir os conselhos dele (Dr. Butts) sobre sua doença, para que
assim eles em breve pudessem ficar juntos novamente…”, e que ele (o rei)
então ficaria “mais feliz do que se tivesse todas
as pedras preciosas do mundo”.
Felizmente tanto
para Butts quanto para Ana, ela e seu pai se recuperaram.
Em 1551 a doença desapareceu tão misteriosamente quanto havia se
iniciado...
Qual foi a causa desta
assustadora doença?
Alguns sugerem que
a doença do suor foi trazida em 1485 da França, pelos exércitos de Henrique
VII.
Infelizmente, a
origem e causa exatas são desconhecidas, embora muitos historiadores concordem
que provavelmente, tenha sido relacionada com a doença moderna, conhecida como
Hantavírus.
O problema com esta teoria é que a Síndrome Pulmonar por Hantavirus
é uma “doença mortal transmitida por roedores infectados através de urina,
fezes ou saliva”.
Já a doença do suor era transmitida de humano para humano.
Além disso, a maior
parte dos infectados pela doença eram homens de status elevados e saudáveis,
embora as mulheres não fossem imunes.
Provavelmente os Tudors mais pobres teriam
entrado com mais frequência em contato com roedores e suas fezes que os Tudors
mais ricos.
Outra teoria
proposta é uma febre recorrente, transmitida através da picada de piolhos e
carrapatos, embora isso novamente não explique por que a doença do suor foi
mais dominante na alta sociedade.
Charles Brandon, 3º Duque de Suffolk
Outro fato que
descartaria essa hipótese é que o Hantavírus deixava uma crosta negra no local
da mordida e o pessoal encarregado dos cuidados e enfermagens dos afetados pela
doença na época Tudor não teriam feito nenhum relatório a respeito desse
detalhe tão importante.
Assim, parece que a
doença do Suor Malígno é outro mistério Tudor que vai continuar a nos intrigar
por muitos e muitos anos…
Fontes :
- Thainá Dominguês
Benasse
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