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terça-feira, 28 de janeiro de 2020

A LARANJA


A Laranja
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Sentada sobre a rede e aprofundada em seus antigos pensamentos, ouvisse as madeiras gemer, todavia, se dará conta que era apenas velhice dela... ou daquele chão?

Suas rugas contavam histórias, como aquele pôr-do-sol que a observava de longe.
Cortou a laranja em 4 partes, e lembrou-se, sim, do seu sabor, o sabor que experimentava em sua juventude, aquela amarga e doce.
JamesJaquesTissot
Havia conquistado tudo que queria, uma casa para morar, memórias a degustar, só que ela se esqueceu do mais importante...
Um alguém a se contar.
Viu-se sozinha naquele grande sitio que lutou para ter. Suas marcas na pele, novamente não falham em contar sua história.
Sim, ela teve alguém para suaviza-las as vezes. Enfatizo, esqueceu de como mante-las assim, não tão marcantes.
E agora... para quem contaria suas lembranças?
Ventos? Terras? Gados? Laranja?!

Ela já achava que não estava mais sã.


'' Vamos laranja seja minha... doçura enquanto durar.''
--

 lamentou.

- Thainá Dominguês Benasse




quarta-feira, 15 de maio de 2019

A Gruta dos Confins




Em 1890 quando tudo aconteceu, uma maldição foi lançada por sangue, onde cada mulher de cada geração carregaria um tormento,pois o amor é mutável, não constante.
Tudo aconteceu por um amor irremediável, de dois servos enlouquecidos pelos seus próprios fortuno. Mas, o excesso é sempre um martírio... Ênfase a isso foram firmar seus votos de paixão, segundo a lenda, falava-da Gruta dos Confins, onde tudo você jurasse com veracidade; permaneceria na eternamente.
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Suas intenções eram puras, todavia, mal sabiam que suas almas entrelaçariam, e a morte de um, seria a do outro.
- ‘’ Seus nomes eram Arthur e Aurora’’ – finalizei.

- Mas, e o restante, Little Bunny? – encarei-o e revirei os olhos.
- Little Bunny? Quem te ensinou isso, Henry? – bati na bunda dele. – Vai tomar banho e escovar o dente, já-já, sua mãe estará aqui para te buscar.
- Foi o... – um shiu surgiu ao longe.
- Cedric. – olhei-o e suspirei. – Daqui a pouco tenho uma advertência aqui na escola porque ‘’Amigos da professora’’ fica ensinando idiotices para as crianças. – fiquei organizando a mesa de atividades, que aproposito estavam cheia de livros.
- Não seja por isso... – seus cabelos louros escuros apareceram em minha vista. – Sejamos amantes. – galanteador e ridículo às vezes.
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- Ahan. – sinalizei. – Hey, vou arrumar minhas coisas, e já vou lá para fora.
- Sim, senhorita. – ele fez uma cara de bobo, e saiu.
Percebi que segurava o livro que estava lendo... Era meu, meus pais me deram, uma tradição de família diria. Sabia que era real em alguns aspectos.
 Aurora e Arthur existiram, porém, como racionalista, posso confirmar, que a mente humana é exagerada e iludida.
Ao bater da porta, levei um susto, que quase xinguei, mas contive-me.
‘’Quem é... Oh! Em meus sonhos, seu jeito de articular nele; uma guerreira extraordinária já tinha visto o terror de suas ações sem falar do seu olhar devorador e frio... Ela era temida pelo um todo. Ela. ''
- Vim pegar minha oferenda. – uma nuvem negra pairou sobre minha barriga, e como um raio-x, eu vi o que foi depositado nela.
 A escuridão temida. O embrião da raiva e dor. –Geste isso; O filho do desastre. – seu riso assustava mais que a minha barriga sendo preenchida por um ser malicioso. Como um clarão, tudo se apagou.
‘’O sangue que carrego é amaldiçoado. Sem ser minha culpa, levo a dos outros. Infortúnio meu, e fortuno dos amantes ingênuos.’’ – estava vagando em delírios, gotejares escoava em meus ouvidos.SANGUE.‘’

- Thainá Dominguês Benasse

ARTISTAS ( IMAGENS ):
>> Dermot <<
>> Stelari <<




quinta-feira, 2 de maio de 2019

A Xícara de Leite


 GarrafaGarrafa
Está ao ponto. – ela buscou ar para falar, sentando assim ao lado dele na varanda amadeirada.

- Obrigado. – ele virou-se para ela para pegar o leite aquecido. Seu sorriso era de um fraco bom, do cansado ótimo.

A varanda onde eles estavam era silenciosa, abaixo de seus pés havia um riacho artificial, mas de águas verdadeiras.
I just came by to say HI.
#pascalcampion
- Porque do suspiro? – indagou-a.

- De alivio. – desta vez foi o sorriso dela que apareceu; aos seus olhos amendoados castanhos a encara-lo. – O leite é quente como sua presença, por isso.

- Cremoso também? – refutou.

- Com certeza! Na minha língua faz cocegas, em meu coração provoca nuvens, e na minha mente, ele esfria. – ainda o encarava; despudora.
- Sua mente... Ele se esfria? Interessante. – sorriu e desviou-se do olhar penetre para sua xícara mediana leitosa. – Sei o motivo.
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- Compreende? – fechou seus olhos a dar um riso cálido, furtivamente ele a observava.

- Sim. Eu reparo em cada detalhe seu, mesmo você não percebendo. Permita-me explicar? -- com um murmuro aprovador; continuou. – Você quis dizer que sua mente esta tão certa dos  efeitos que o leite lhe causa… Sendo assim, já não tem mais impacto, e sim, uma certeza. – acariciou seu próprio queixo.

- Bingo, boy. – inclinou-se bem em seu rosto; provocativa. Com um movimento, colocou sua cabeça sobre seu colo. – Achou que eu ia te beijar? – quase como um sussurro; rouco e sexy.
- Como eu disse, eu te conheço. – desta vez abaixou sua cabeça e a beijou.
‘’Em meio aquela noite fresca, momentos assim o fazem únicos. Não precisa de glamour no que vivenciamos... Precisa-se do real. ’’ -- escreveu o seu passado para os futuros eu’s.

- Thainá Dominguês Benasse
Dedicatória Imagens:
>> Beomjin Kim << 

sexta-feira, 29 de março de 2019

A Tardezinha de Deus



A Tardezinha de Deus

A cálida Noite é soberba, achando que pode escurecer tudo, confundir a mente das pessoas... Tanto que, eles têm medo daquilo que não pode ver. Eles não negam o fato de ter medo; Na escuridão apegam-se a verdades infundadas, ou melhor, dizendo de vez, neles mesmos.
Ela não hesita, a noite, cai em pequenas cores roxas e alaranjadas, encontro os outros a correr contra o tempo, a procura de um sentido de suas existências.  Eu apenas pego Meu chá, e assisto suas vidas situadas entre vivencias e mórbidas cintilações; e no fim, Nego explicações dos viveres.
Cada um segue o que quer, e muitas vezes, justificam seus erros com a Minha palavra. Dei a eles o ar da escolha, no entanto, não sabia que o seu peito era mendigo da insatisfação; até porque Me culpam por nada dar certo.
Será que Devo dizer que os fiz porque eles gritavam para existirem? Ou então Me atrevo dizer que precisava de um sentido do Meu existir?
Venham... adentram Minha mente... Ela é a energia que te circunda... Ops, que o faz.
O ar está rarefeito, aproveitem essa tarde...Ah! Noite... Dormiu.
- Thainá Dominguês Benasse


domingo, 24 de março de 2019

Cala Boca



CALA BOCA

Parei... Parei de procurar um amor impossível, definitivamente, eu parei! – olhou aonde se encontrava, era uma ponte onde os carros eram hesitantes em passar, a vida ali já era mínima.

- Desistiu? – apareceu uma criança pequena, um menino de olhos brilhantes.
- Não. sorriu ao ver o súbito interesse do guri.
- Então porque estagnou? surpreendida com a pergunta, até por ele utilizar uma palavra complexa para sua idade.


- E quem disse que estou à deriva? – elevou sua sobrancelha grossa e delicada. Ele ficou a olhando por alguns segundos, e ela o encarou de novo, ate se cansar e fitar novamente o riacho a sua frente. – Sabe, eu falei que PAREI, não por não querer mais, eu falei que já encontrei um amor que é possível em meu conceito.

Como um pulo, o garoto a olhou um tanto assustado, mas logo suavizou e deu um sorriso tímido.
- Hm, quer dizer que já encontrou um amor? – ele a cutucou com os ombros, e ela sorriu.
- Diria que encontrei sim, e a meu ver, ele é único, como todos não podem enquadrar um sapato em todos os pés, ou seja, não posso querer o amor dos outros, sendo que o meu é mais interessante e se encaixa em mim.
- Belas palavras para uma bela mulher. – ela quase caiu de susto.
- Arthur. – melancólica melódica voz.
- Mi Lady. – ele deu um sorriso de canto, e esticou uma grande mão.
- Mi Lorde. – ela o cumprimentou como os antigos, e pegou sua mão.
- E garoto. – o cumprimentou com a cabeça com ironia na tonalidade de voz. – Vai com a sua mi lady. – ele apontou para o outro lado do riacho, e forçou uma cara de bravo.
- Sim, senhor..., ops, MI LORD. – saiu fazendo um careta correndo.
Child running)
- Irritante. – ele sorriu da situação.
- Parece você. – ela o fitou, dando um beijo em sua mão.
- Cala boca e vem cá.
Suburban Sundays.
#pascalcampion

Escrita: 26 de janeiro de 2019

- Thainá Dominguês Benasse



Imagens dedicatória:




terça-feira, 31 de julho de 2018

Enquanto o Presente Durar


Uma vez um garoto me encarou e desmembrou-me por inteiro, resolveu despedaçar o silêncio entre nós, além de que, queria intensificar o quebrar de meus ossos.
-Hey! – disse bruscamente.
-Oi! – reagi de imediato e surpreendida.
- Você... – apontou seu dedo indicar do qual fiz questão de analisa-lo. – Você veste seu passado? – esgueirei meus olhos aturdidos. – Não adianta evitar, você ainda vive nele... Ou quer que ele viva em você... Para sempre? – agora era ele, desviou seu olhos negros para o lado, visualizando a obscuridade, apenas o terreno baldio ao lado.
- Sabe, posso até estar vestida do passado por inteiro, porém não seja precipitado. Eu valorizo sim meu passado, e se eu pudesse voltaria nele para vivê-lo novamente.
- Viu, voc—tossiu com a mão na boca. Apreensivo.
- Não me interrompa. – falei suavemente, e ele voltou a fixar o nada. –Mas, você bem sabe que todos vestimos, ou melhor, viemos dele, respiramos dessa maneira por conta dele. Essa roupa significa o motivo de estar aqui no presente, com você. – ele finalmente me olhou. – William, não tenha inveja do passado, ou ciúmes do que uso no presente, por que você sabe, DEVE saber, que meu futuro é com você. E nesse presente mascarado com uma vida anterior, se faz aqui, com você. Estou com você. – ele se aproximou aliviado, e eu me afastei.
- Você... – ele esticou seu braço para me puxar, e eu me desvencilhei automaticamente, e agarrei sua mão.
- Sim, você deve colocar em mente, que apesar da minha escolha, não deixarei de olhar com carinho tudo que conquistei e quero conquistar. Se você realmente acha que valho a pena, comece a olhar meu antigo eu e meu agora como aceitação. – ele sorriu afavelmente.
- Nunca deixei de te olhar dessa maneira, só que as vezes acho que irá se afastar de mim por qualquer coisa.
-Sua insegurança em meios de tempos me preocupa mais. – forcei um sorriso.
- Hey... – desta vez deixei-o se aproximar. – Você é minha conquista do presente! DEIXE EU ME GABAR! – ele acariciou meus cabelos.
- Tenho grandes expectativas deste futuro, my Darling.


- Thainá Dominguês Benasse
Créditos imagens: 


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Óbito da Ilusão


Aquela aflição, visivelmente voltava, sem fim. Descontentada com a vida, beirando ao seu próprio precipício... Ela encarava a desonra de ser ela.
Queria matar sua angustia, da qual ela nem sabia que sentia... Pois estava cega de euforia.

Dizem que foi salva, quando estava prestes a voar em sua ilusão utópica. Sim, pular, que para si, seria um alívio, ou melhor, nem raciocinou no chão que iria se estagnar, mas das nuvens que talvez fosse alcançar. TALVEZ.
Por que será que o padecimento e a mágoa deixam-nos mudos e surdos? Por que todos os sentidos ficam dormentes, e a única coisa que queremos é quietar, ali... Dentro?
E o único grito seria retido na resistência. Na fortaleza do pesar do pensar.
Sim, essas cicatrizes ficam para a vida, no entanto, agradeço pelo resgate da garota. Sabe, essa dor foi um complemento para a vida. 

Oras, as vistas embaçadas servem para passarmos a mão, esfregar bem suas retinas, para assim, vermos a vida com outros olhos.
‘’ Garota, ou garoto... Não sejam precipitados ou indulgentes com suas almas tristes, até por que a tristeza passa igual a alegria, por isso valorizamos momentos. Dado a isso, não seja maldoso consigo, se de mais chances. Você vale muito!’’
- Thainá Dominguês Benasse