Hello,everyone!
Como vocês estão?
Eu inventei essa história, mas como todos sabem
inventar, é também requerer a uma possível realidade...
Vocês acreditam em tal história?
Bora?
Com a cantiga de ninar, o bebe se acalmou, e acabou pegando no sono.
E o suspiro da mãe atordoada fez o seu
marido, que a observava escorado na porta, dar-lhe um sorriso manso.
-
Bebes são tão cansativos. – sussurrou ela.
- E
as mães são tão fortes. – afirmou ele, abraçando-a por trás.
-
Carlos... Estava aqui? Chegou agora? – perguntou surpresa.
-
Vamos conversar lá fora, vai acordar ele.
E
então saíram, e foram para sala, onde ela sentou no tapete frufru, e ele foi
buscar taças e uma garrafa de vinho tinto.
-
Nem parece que nós conhecemos faz 8 anos... – disse ela, na nostalgia.
-
Você era uma pessoa impossível. Dizia ‘’não’’, antes
mesmo de tentar, e sua
desculpa era tão má. – lembrou ele, se sentando ao lado dela.
-
Tolo. Eu só queria ser conquistada, e você conseguiu. – finalizou com uma careta.
- E
nem foi pela persistência. – disse ele dando um gole no vinho.
-
Sim... Você percebeu que odeio coisa do tipo. Mas, a sua ação de me salvar de
mim mesma, me fez querer estar sempre contigo. – disse ela, e logo em seguida
deu um selinho nele.
-
Sim, você odiava. Porém, eu sempre te amei. Então, dei o seu espaço, e você
sentiu isso. Sentiu minha indiferença. – disse ele com um sorriso torto.
- É... Percebi que você com esses seus olhos
irresistíveis, e sua boca rosada, e seu jeito de me fazer ri...Me fez pensar o
motivo de te afastar. Como você já sabe, depois do dia em que tivemos que ficar trancados dentro do deposito, por que nosso professor retardado, resolveu jogar
todas suas frustrações em todos os estudantes, e nós fomos os
mais ‘’espertinhos’’ que caçou da peruca dele.
-- disse ela aos risos.
- Eu
me lembro disso! – disse ele como uma gargalhada.
– Você morria de medo de ser
expulsa da escola.
-
Claro né. Nem sei porque me escondi...– riu ela.
-
Relembrando agora... Você e eu vivemos muitas coisas loucas, mas o deposito foi
o começo de tudo. – ele a encarou e ela revirou os olhos. – Você estava constrangida
por ter me rejeitado, e de repente ficamos preso no deposito, ‘’por acaso’’...
- Ou
seja, fugir do professor... – o obstou.
- E
então, você não parava de falar para não se sentir mais desconfortável.
- E
você só respondia. ‘’Hm’’. – disse ela virando a taça de vinho. – Isso me
irritava profundamente.
-
Eu sabia. – e foi à vez dele beber o restinho do vinho da sua taça.
-Babaca.
– disse ela rindo e dando um tapinha nele. – Daí, você falou : ‘’ Pode ficar quieta por um instante se quer?’’
– imitou-a a voz dele grossa;
-E como você sabe, fiquei muito furiosa, e falei: ‘’
Estou tentando aqui sabe, para o clima
não ficar tenso. – gritou ela.’’
- E
eu como sempre mandei você ficar calada porque o professor iria nos achar,
mas
você já não se importava mais com isso.
E então, tive que te conter com um
beijo.
E você nem se afastou, você revidou o beijo mais ferozmente. Não
acreditava que aquilo era real.
Queria aperta-la, beijar seu corpo inteiro ali
mesmo.
Mais infelizmente, antes disso, o professor nos achou...
-
Sim! – disse ela rindo estranhamente, como se tivesse sem ar. – Que vergonha! E
eu não sabia onde enfiar a cara. O que ele iria imaginar, com você em cima de
mim, me beijando?! Ai ai...
-
Nada do que se envergonhar. Era o amor de nós dois. – disse ele com um bico.
-
Puff... Você sabe que foi u Ó.
-
Te amo, meu amor. – disse ele a surpreendendo.
E continuou. -Eu sou como uma
lua, e você como a estrela maior. – sussurrou ele no ouvido dela.
-
Sim! – ‘’revidou’’ ela o sussurro. E então, se beijaram como se amanha fosse
morrer.
Até ouvirem o bebe chorar novamente.-
Você vai. – disse ela erguendo a taça para ele, e ele indo se arrastando. –
Psiu!
-
Oi? – indagou ele se virando de frente para ela.
-
Eu te amo também. – ela deu um sorriso amoroso, e ele revidou com um mando de
beijos.
- Thainá Dominguês Benasse
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