Corria sem me deixar
desvencilhar em minha mente... Fugir do que me prenderá.
As chuvas cortantes
das memorias deixada em um frasquinho havia acabado de trincar.
Devaneio meu.
Contrariada seguia uma vida do esquecer...
Não havia por que se
lembrar de coisas deixadas ao acaso. Tudo era uma harmonia antes do rachar
daquele frasco. Lembrei...
Aquele a qual contei
meus segredos, hoje é alguém que procuro nem sequer lembrar este fato corrido.
Burrice a minha
achando que mesmo em seus olhos não haveria o nosso passado, quando se é
estampado o choque dele ao me ver.
Seus olhos verdes se
exaltaram, e seu peito descia rapidamente, como se ele tivesse acabado de sair
de uma corrida.
O mesmo foi para
mim. Mas em vez de segui-lo como era no passado.
Em vez de contar o que sinto.
Em vez de olhar para frente e pega-lo pela mão, e falar:
‘’ Não importa o que
és, e sim, o que somos juntos. Amizade como a nossa, nunca deve se acabar. ’’
Dei um giro, sem sentimento
algum... Apatia foi o que me deu naquele
momento.
Apagou-se tudo... A chuva cálida, e veio atona a gélida.
De fato, foi o que procurei a seguir em minha vida.
Meu virar de costas
sem hesitar, foi o rodeio do deixar, e do aparecer da indiferença. Entrou e
fixou no meu residir...
‘No passado meu
coração era perseguido por canhenhos.
Hoje, eu persigo o que é afável. Pois o perdi. ‘’
O acreditado às
vezes é pura ilusão. Seja ameno.
Crie uma realidade em que possa viver, que possa existir você nela...
e não há
sonhar o tempo todo.
A chuva pode te molhar,
imagine uma inundação...
- Thainá Dominguês
Benasse
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