A Carta da Quase
Conquistadora
‘’Nunca pertencia
esse chão, sempre fui ligada as nuvens que dançavam frente aos meus
olhos. ’’ – em doses
saboreava seu chá. ‘’ Disse... Ah! Perdão! Deixe-me
corrigir... Bem, sempre tive asas das quais só pendiam ao lado do meu corpo, e
neste momento, estou preparada para erguê-las. ’’ – tossiu e prosseguiu.
-‘’
Em apenas um ano, vi do mundo suas faces estranhas, e o mundo que me referi são as pessoas que o
desenha frente a mim. Felizmente, eu tive estomago bastante, bem, tentei ter
para ver. E simplesmente fiquei na vontade de consertar... ’’ – respirou profundamente, aquele ar preso ao peito.
– ‘’Porém, mesmo que o mundo grite para ser consertado...
Sua vontade é pouca. E sua justificativa não é poderosa o
suficiente para agirem de tal forma. E mesmo que fosse um tico, não teria força nessas asas atadas
a minha covardia e coragem impulsiva. ’’ -- resolveu ligar o
rádio, quiçá, havia esquecido
que só haveria chiado.
- Esqueci-me de consertar. – resmungou. Em meio
ao chiado, fez um movimento exagerado com sua caneta quente de suas mãos.
-‘’Sabe, no silencio
pude refletir o barulho do mundo, mas não nego que para o
fazer, eu preciso escuta-lo bem. Espero, espero de coração que este ano, esse
mundo possa me escutar também. ‘’ – desligou a
pequena maquina barulhenta, e pegou seu laptop,colocando
- Vamos lá, temos
muito que ver neste novo ano! – olhou-se no espelho, e o beijou. – Sua linda!
- Thainá Dominguês
Benasse
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