Descrente de tudo.
Escrava da minha angustia.
Trucidada pela verdade.
Sinto-me sufocada com meu eu
pensante, questiono-me se tudo andas bem,
ou é apenas o meu desejar difundido.
Estou afogando...
Sendo puxada para baixo. Estou cheia do respirar... Até ele me incomoda.
Não
peço compreensão, ninguém irá fazer mesmo, só palavras vazias ou risos abafados
de pena.
Só tem um tamanho e
número adequado do meu sapato, todos têm.
Porém, o meu é ainda mais especifico.
Tecendo a mim.
‘’ Só você pode
calça-lo.’’
Os passos ainda são
dados... Mesmo eles te espetando, você continua.
Por quê? Pelo mesmo
fato que temos uma partida, temos um final.
‘’Ature até lá. ’’
É o que sempre
dizem.
Você, agonizando nesta dor, irá dar valor nas
palavras daqueles que não passaram nem a metade do que passou?
Na hora é fácil aconselhar.
- Thainá Dominguês Benasse
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