Luz inebriante pintou em minha cabeça.
Via-me naquela chácara, as crianças se escondendo, e
eu admirando o gotejar que caia da telha e se juntava com as outras cutículas
de água no musgo.
Inspirando e expirando o cheiro da chuva, e os outros
a fazer travessuras...
E eu admirando aquilo tudo.
Depois que saia do meu transe, me juntava a elas.
Era
estranha. Sempre fui.
Amadureci rápido, não sei o motivo, observava demais,
acho.
Talvez.
Para ser precisa, hoje falo mais que escuto.
Qual será o melhor? Qual deve ser o melhor?
Do mesmo
modo, continuo a fazer o mesmo, a ser o diferencial em si de todos.
Não me importo, não quero me igualar, porém procuro
alguém a qual posso me identificar.
Nem todos querem ficar TOTALMENTE sozinhos.
Uma partilha interminável.
- Thainá Dominguês Benasse
Nenhum comentário:
Postar um comentário