Uma vez minha avó esbravejou e brandou:
-
Pare de remexer a comida, se não irá virar um habito. Desfrute dela... Não
remexa. Que feio, menina!
Eu
criei um costume, mas de contorcer meu cabelo, até formar uma bolota, e
prender ao alto da minha cabeça.
Repensei
aquele ato... Revi mesmo. E percebi que o estado da minha vida... Pairei nela igual aquele coque.
Tem que ser cingido para ser aguentado. Emaranhado sempre.
Não
quero mais está mania, de ser confusa e presa em meus jeitos.
A correria de uma vida, traz o suor e a fadiga... Obrigando a mim a criar o ninho novamente. Evitando as gotas, desviando de caminhos.
Rotina que criei
de mentir para mim mesma. Prendida em meus próprios conceitos que só fazem
sentido para mim.
Quero
desatar este nó. Vou dominar meus atos. Irei cortar este cabelo, assim o
capricho se cessa, como um novo ciclo fechado.
Não
irá ter mais volta para a repetição.
-
Menina, aceite. Adapte... Isso te fará forte. –
dizia minha vozinha.
- Thainá Dominguês Benasse
Isso a torna única ��
ResponderExcluirAs vezes é ruim ser um individuo diferenciado... A procura por um igual é automático... Você acaba não percebendo, e pior, falhando.
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