If I had wings
like Nora’s dove
I’d fly the
river to the one I love
Fare thee well,
oh, honey
Fare thee well...(88’
Yo!
Como estão?
Hoje a postagem vai ser sobre...
AS CHUVAS VERMELHAS... O QUE SERÁ?
FIM DO
MUNDO?!
Não sei hein... Vamos ver?
As Estranhas Chuvas Vermelhas
Os casos registrados são vários, e vão desde as poesias de
Homero até vilas medievais e, mais recentemente, na Índia.
Antes do século 17,
acreditava-se que a chuva realmente fosse sangue e era usada pelas pessoas como
se fosse o anúncio de um mau presságio ou anúncio de que Deus não estava se
agradando com a população da terra e, assim, faria um banho de sangue.
Os casos
registrados de “chuvas de sangue” cobrem uma pequena área, ao contrário de chuvas
de verão e frentes frias. A duração de tempo, também, geralmente é bastante
curta demorando somente uma pancada de, no máximo, duas horas – de acordo com
todos os registros meteorológicos e históricos feitos até hoje.
Só por volta do
século 17 que as explicações científicas para o fenômeno foram sobressaindo às
explicações sobrenaturais, mas estas ainda existem.
No século 19, alguns
cientistas começaram a coletar água desse tipo de chuva e criou-se a teoria de
que a poeira suspensa no céu faria a chuva ficar desta cor avermelhada.
Historiografia
do fenômeno e uso na
literatura...
O mais antigo exemplo literário está na “Ilíada”, de Homero, quando Zeus, por duas vezes, manda
uma chuva de sangue à terra para alertar os humanos sobre massacres em
batalhas. O mesmo acontece num texto grego de Hesíodo. Críticos literários
apontam que Hesíodo poderia ter sido influenciado por Homero, que por sua vez
foi influenciado por uma chuva real.
Plutarco também fala de “chuva de sangue”
na cidade de Roma logo após ela ter sido fundada pelos irmãos Romulo e Remo.
Alguns autores romanos também registraram na Itália pelo menos quatro “chuvas de sangue” e
também indicaram o fenômeno como péssimo presságio.
Eventos incomuns como a “chuva de sangue” era considerados como péssimo presságio durante a Antiguidade e esse pensamento permaneceu durante a Idade Média e o início da Idade Moderna.
Eventos incomuns como a “chuva de sangue” era considerados como péssimo presságio durante a Antiguidade e esse pensamento permaneceu durante a Idade Média e o início da Idade Moderna.
Entretanto, no norte da Europa, esse fenômeno era considerado
como um milagre de Deus porque, na Bíblia, Jesus deu seu sangue na cruz pela
Humanidade.
Em 685, na Inglaterra, há a história de que a “chuva de sangue”
também transformou manteiga, queijo e leite em puro sangue. Gregório de Tours
anota que em 582 d.C., nos arredores de Paris, uma “chuva
de sangue” caiu sobre diversas pessoas causando muito
pânico e horror.
Em 1190, também em Paris, houve outra ocorrência parecida,
também causando enorme pânico na sociedade do medievo, que via todos
acontecimentos com olhares sobrenaturais.
Muitos
trabalhos escritos que falam da ocorrência de “chuvas de sangue” foram escritos muito tempo
depois dos eventos.
Por exemplo, o escrito do século 14, do Monge Ralph Higden,
afirma que em 787 houve “chuva de sangue” na Irlanda e
que isso foi um presságio de uma terrível invasão viking.
Outro escrito do
século 12 aponta que em 868, na Escócia, também houve pelo menos três “chuvas
de sangue” antes de outra invasão viking muito sangrenta que culminou no
assassinato de vários monges enquanto suas abadias eram saqueadas.
Durante o reinado de Ricardo Coração de Leão, na Inglaterra, houve a ocorrência de “chuva de sangue” em Londres, que acabou sendo interpretada pela população como sendo um presságio sobre a forte determinação do rei em seus empreendimentos.
Alguns
entenderam como reprovação divina aos atos do rei; outros entenderam como total
aprovação de Deus, que dava seu sangue para o reinado em troca de total fé.
Na
Alemanha, uma tempestade com episódio de “chuva
de sangue”, em 1348, foi vista como um péssimo sinal
durante a Peste Negra.
Esse fenômeno ganhou maior exposição no século 16,
durante a Reforma Protestante: para os seguidores de Lutero, isso era um sinal
dos céus de que Deus estava descontente com a Igreja católica. Ainda em
território alemão, poucos foram os indivíduos que acreditavam em causas
naturais para essas “chuvas de sangue”.
Na Europa, 187 ocorrências ao todo desta chuva avermelhada. Como sinal milagroso há muitos testemunhos, mas a ciência só foi se interessar com maior profundidade nesse fenômeno no final do século 20, início do século 21, com os registros indianos e paquistaneses de “chuva de sangue”.
Nos casos mais recentes, os cientistas coletaram
amostras da chuva vermelha e o analisaram, podendo responder a pergunta:
O que estaria
acontecendo para cair uma chuva
vermelha?
Hipóteses sobre o que deixou a chuva vermelha:
- Poeira: a primeira hipótese que
todo mundo pensou foi a mais simples: seria simplesmente poeira. Mas ao
analisar no microscópio, encontraram poucas partículas de poeira
- Algas: O laboratório mais avançado do Sri Lanka, o SlinTec, analisou a composição das algas e constatou que não são células de alga.
- Poluição: para o governo, poderia ser poluição, mas a análise microscópica mostrou que não.
- Sangue: Apesar de terem uma aparência visual, a célula sanguínea é diferente. O corte transversal da chuva vermelha mostra que tem uma parede bem espessa.
- Células trazidas do espaço por um meteorito:
Os físicos Godfrey Louis e Santosh Khumar começaram a
investigar o que deixou a chuva vermelha em Kerala no ano de 2001, e publicaram
seus resultados somente em 2006, após muita pesquisa, e concluíram que eram
organismos vindos do espaço. A notícia chacoalhou o mundo na época.
O estudo
foi publicado pela badalada revista Astrophysics and Space Science em
2006 com o título: "The red rain phenomenon of Kerala and its
possible extraterrestrial origin" e você pode ler o artigo
completo aqui.
No
estudo eles estimam que caiu 50 toneladas de células parecidas com
glóbulos vermelhos humanos nos 2 meses de chuva.
Eles descobriram que
horas antes da chuva começar os moradores ouviram um grande estrondo, que seria
um meteorito, e este meteorito trouxe as células com ele. Ninguém até hoje
conseguiu explicar o forte estrondo.
Características das
células encontradas na chuva...
-
São células vivas, transparentes, medindo cerca de 8 milionésimos de milímetro.
- As
células são parecidas com glóbulos vermelhos humanos, mas não são. As paredes
celulares são muito grossas e vermelhas.
- Os
estudos mostraram que células são feitas de 50% de carbono e 45% de oxigênio
(as células terráqueas também são ricas nesses elementos).
- Não
possuem DNA. Todo ser vivo na
Terra possui DNA, que tem em sua composição o elemento químico fósforo.
Pesquisadores não encontraram este elemento químico nas células. Isto está
deixando os cientistas de cabeça quente, pois sugere que vieram do espaço.
- Se
reproduzem por autodivisão a temperaturas de até 300 ºC. A
maioria das células na Terra não se reproduz nem a 100ºC, somente algumas
extremófilas conseguem se reproduzir em temperaturas um pouco maiores, mas nada
que chegue perto de 300 ºC. E como as células se reproduzem se elas não tem
DNA? A temperatura ambiente as células são inertes!
- As
paredes celulares contêm urânio em sua composição.
- A
maneira que brilham quando são bombardeadas com luz, são muito semelhantes aos
distintos espectros de emissão inexplicáveis em diferentes partes da galáxia,
como um local conhecido como "Retângulo
Vermelho", uma nuvem de gás e poeira em torno de uma
jovem estrela na constelação de Monoceros.
Riscos para a Saúde?
Não
existem casos documentados de mortes relacionadas a chuva vermelha, mas sabe-se
que sua parede celular contém o elemento químico urânio, que é radioativo.
Os
cientistas também destacam que se esta célula vinda do espaço se associar a uma
forma de vida terrestre, pode ser criado um monstro capaz de extinguir a vida
no planeta Terra.
Panspermia
Segundo a teoria da Panspermia, formulada pelo físico sueco Arrhenius, a Terra teria sofrido uma
inseminação por organismos, partículas provenientes de espaços externos ao
planeta, chegando à Terra através de poeira cósmico ou meteoritos. O argumento
apresentado para tal hipótese é a presença de matéria orgânica em meteoritos
encontrados na Terra, como certos tipos de aminoácidos,
formaldeído, álcool etílico, tese que foi contradita pelo fato de não ser
admitida a sobrevivência de microrganismos a temperaturas tão diferentes da
qual são procedentes. Além disso, tais moléculas podem se arranjar de maneira
natural no ambiente, sem ter, para isso, qualquer influência biológica.
A Panspermia deu origem a duas novas vertentes:
A Nova Panspermia e
a Panspermia Dirigida.
A primeira,
estabelecida pelos cientistas Fred Hoyle
juntamente com Chandra Wickramasinghe, defendia que vida foi disseminada não só
pela Terra, mas por todo o Universo, e que esses “esporos de vida” lançados nos
planetas, já eram dotados de “comandos” que seriam responsáveis pelo seu
desenvolvimento.
Nessa teoria, ainda, os vírus são mencionados como organismos
vindos do espaço, advindos de outros planetas. Em estudos de poeira
interestelar, cientistas encontraram polímeros orgânicos que muito têm em comum
com a celulose, mais um indício de que a vida poderia sim, ter origem cósmica.
Já a Panspermia Dirigida,
proposta pelos cientistas Francas Circo e
Lesei Orle, afirma que seres de outras galáxias, dotados de uma inteligência
relativamente superior à nossa, teriam colonizado a Terra e vários outros
planetas também, deixando em cada uma dessas colônias,
determinadas moléculas
orgânicas e elementos como o molibdênio,
elemento raro na Terra e de grande importância para o bom funcionamento das
enzimas essenciais ao metabolismo dos seres vivos.
Fontes:
Quer saber mais?
Espero que tenham gostado.
Até mais!
Beijo na
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