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quinta-feira, 16 de junho de 2016

Já ouviram falar das CHUVAS VERMELHAS?

If I had wings like Nora’s dove
I’d fly the river to the one I love
Fare thee well, oh, honey
Fare thee well...(88’
Yo!
Como estão?
Hoje a postagem vai ser sobre...
AS CHUVAS VERMELHAS... O QUE SERÁ? 
FIM DO MUNDO?!
Não sei hein... Vamos ver?
As Estranhas Chuvas Vermelhas

Os casos registrados são vários, e vão desde as poesias de Homero até vilas medievais e, mais recentemente, na Índia. 
Antes do século 17, acreditava-se que a chuva realmente fosse sangue e era usada pelas pessoas como se fosse o anúncio de um mau presságio ou anúncio de que Deus não estava se agradando com a população da terra e, assim, faria um banho de sangue.

Os casos registrados de “chuvas de sangue” cobrem uma pequena área, ao contrário de chuvas de verão e frentes frias. A duração de tempo, também, geralmente é bastante curta demorando somente uma pancada de, no máximo, duas horas – de acordo com todos os registros meteorológicos e históricos feitos até hoje.
 Só por volta do século 17 que as explicações científicas para o fenômeno foram sobressaindo às explicações sobrenaturais, mas estas ainda existem. 
No século 19, alguns cientistas começaram a coletar água desse tipo de chuva e criou-se a teoria de que a poeira suspensa no céu faria a chuva ficar desta cor avermelhada. 

Historiografia do fenômeno e uso na 

literatura...


Ocorrências de “chuva de sangue” aparecem em toda a história da Humanidade, desde a Antiguidade até os dias atuais. 
O mais antigo exemplo literário está na “Ilíada”, de Homero, quando Zeus, por duas vezes, manda uma chuva de sangue à terra para alertar os humanos sobre massacres em batalhas. O mesmo acontece num texto grego de Hesíodo. Críticos literários apontam que Hesíodo poderia ter sido influenciado por Homero, que por sua vez foi influenciado por uma chuva real.
Plutarco também fala de “chuva de sangue” na cidade de Roma logo após ela ter sido fundada pelos irmãos Romulo e Remo. 
Alguns autores romanos também registraram na Itália pelo menos quatro “chuvas de sangue e também indicaram o fenômeno como péssimo presságio.

Eventos incomuns como a “chuva de sangue” era considerados como péssimo presságio durante a Antiguidade e esse pensamento permaneceu durante a Idade Média e o início da Idade Moderna. 

Entretanto, no norte da Europa, esse fenômeno era considerado como um milagre de Deus porque, na Bíblia, Jesus deu seu sangue na cruz pela Humanidade. 

Em 685, na Inglaterra, há a história de que a “chuva de sangue” também transformou manteiga, queijo e leite em puro sangue. Gregório de Tours anota que em 582 d.C., nos arredores de Paris, uma “chuva de sangue” caiu sobre diversas pessoas causando muito pânico e horror. 
Em 1190, também em Paris, houve outra ocorrência parecida, também causando enorme pânico na sociedade do medievo, que via todos acontecimentos com olhares sobrenaturais.
Muitos trabalhos escritos que falam da ocorrência de chuvas de sangue” foram escritos muito tempo depois dos eventos. 
Por exemplo, o escrito do século 14, do Monge Ralph Higden, afirma que em 787 houve chuva de sangue na Irlanda e que isso foi um presságio de uma terrível invasão viking. 
Outro escrito do século 12 aponta que em 868, na Escócia, também houve pelo menos três “chuvas de sangue” antes de outra invasão viking muito sangrenta que culminou no assassinato de vários monges enquanto suas abadias eram saqueadas.

Durante o reinado de Ricardo Coração de Leão, na Inglaterra, houve a ocorrência de chuva de sangue” em Londres, que acabou sendo interpretada pela população como sendo um presságio sobre a forte determinação do rei em seus empreendimentos. 
Alguns entenderam como reprovação divina aos atos do rei; outros entenderam como total aprovação de Deus, que dava seu sangue para o reinado em troca de total fé.
 Na Alemanha, uma tempestade com episódio de “chuva de sangue”, em 1348, foi vista como um péssimo sinal durante a Peste Negra
Esse fenômeno ganhou maior exposição no século 16, durante a Reforma Protestante: para os seguidores de Lutero, isso era um sinal dos céus de que Deus estava descontente com a Igreja católica. Ainda em território alemão, poucos foram os indivíduos que acreditavam em causas naturais para essas “chuvas de sangue”.


Na Europa, 187 ocorrências ao todo desta chuva avermelhada. Como sinal milagroso há muitos testemunhos, mas a ciência só foi se interessar com maior profundidade nesse fenômeno no final do século 20, início do século 21, com os registros indianos e paquistaneses de “chuva de sangue”.

Nos casos mais recentes, os cientistas coletaram amostras da chuva vermelha e o analisaram, podendo responder a pergunta: 
O que estaria acontecendo para cair uma chuva vermelha?

Hipóteses sobre o que deixou a chuva vermelha:

- Poeira: a primeira hipótese que todo mundo pensou foi a mais simples: seria simplesmente poeira. Mas ao analisar no microscópio, encontraram poucas partículas de poeira


Algas: O laboratório mais avançado do Sri Lanka, o SlinTec, analisou a composição das algas e constatou que não são células de alga.


Poluição: para o governo, poderia ser poluição, mas a análise microscópica mostrou que não.


Sangue: Apesar de terem uma aparência visual, a célula sanguínea é diferente. O corte transversal da chuva vermelha mostra que tem uma parede bem espessa.

Células trazidas do espaço por um meteorito: 
Os físicos Godfrey Louis e Santosh Khumar começaram a investigar o que deixou a chuva vermelha em Kerala no ano de 2001, e publicaram seus resultados somente em 2006, após muita pesquisa, e concluíram que eram organismos vindos do espaço. A notícia chacoalhou o mundo na época. 
O estudo foi publicado pela badalada revista Astrophysics and Space Science em 2006 com o título: "The red rain phenomenon of Kerala and its possible extraterrestrial origin" e você pode ler o artigo completo aqui
No estudo eles estimam que caiu 50 toneladas de células parecidas com glóbulos vermelhos humanos nos 2 meses de chuva. 
Eles descobriram que horas antes da chuva começar os moradores ouviram um grande estrondo, que seria um meteorito, e este meteorito trouxe as células com ele. Ninguém até hoje conseguiu explicar o forte estrondo.
Características das células encontradas na chuva...
- São células vivas, transparentes, medindo cerca de 8 milionésimos de milímetro.


- As células são parecidas com glóbulos vermelhos humanos, mas não são. As paredes celulares são muito grossas e vermelhas.



- Os estudos mostraram que células são feitas de 50% de carbono e 45% de oxigênio (as células terráqueas também são ricas nesses elementos).


- Não possuem DNA. Todo ser vivo na Terra possui DNA, que tem em sua composição o elemento químico fósforo. Pesquisadores não encontraram este elemento químico nas células. Isto está deixando os cientistas de cabeça quente, pois sugere que vieram do espaço.


- Se reproduzem por autodivisão a temperaturas de até 300 ºC. A maioria das células na Terra não se reproduz nem a 100ºC, somente algumas extremófilas conseguem se reproduzir em temperaturas um pouco maiores, mas nada que chegue perto de 300 ºC. E como as células se reproduzem se elas não tem DNA? A temperatura ambiente as células são inertes!



- As paredes celulares contêm urânio em sua composição.


- A maneira que brilham quando são bombardeadas com luz, são muito semelhantes aos distintos espectros de emissão inexplicáveis em diferentes partes da galáxia, como um local conhecido como "Retângulo Vermelho", uma nuvem de gás e poeira em torno de uma jovem estrela na constelação de Monoceros.

Riscos para a Saúde?


Não existem casos documentados de mortes relacionadas a chuva vermelha, mas sabe-se que sua parede celular contém o elemento químico urânio, que é radioativo.


Os cientistas também destacam que se esta célula vinda do espaço se associar a uma forma de vida terrestre, pode ser criado um monstro capaz de extinguir a vida no planeta Terra.

Panspermia
Segundo a teoria da Panspermia, formulada pelo físico sueco Arrhenius, a Terra teria sofrido uma inseminação por organismos, partículas provenientes de espaços externos ao planeta, chegando à Terra através de poeira cósmico ou meteoritos. O argumento apresentado para tal hipótese é a presença de matéria orgânica em meteoritos encontrados na Terra, como certos tipos de aminoácidos, formaldeído, álcool etílico, tese que foi contradita pelo fato de não ser admitida a sobrevivência de microrganismos a temperaturas tão diferentes da qual são procedentes. Além disso, tais moléculas podem se arranjar de maneira natural no ambiente, sem ter, para isso, qualquer influência biológica.
A Panspermia deu origem a duas novas vertentes:
A Nova Panspermia e a Panspermia Dirigida. 
A primeira,
estabelecida pelos cientistas Fred Hoyle juntamente com Chandra Wickramasinghe, defendia que vida foi disseminada não só pela Terra, mas por todo o Universo, e que esses “esporos de vida” lançados nos planetas, já eram dotados de “comandos” que seriam responsáveis pelo seu desenvolvimento.
 Nessa teoria, ainda, os vírus são mencionados como organismos vindos do espaço, advindos de outros planetas. Em estudos de poeira interestelar, cientistas encontraram polímeros orgânicos que muito têm em comum com a celulose, mais um indício de que a vida poderia sim, ter origem cósmica.

Já a Panspermia Dirigida,
 proposta pelos cientistas Francas Circo e Lesei Orle, afirma que seres de outras galáxias, dotados de uma inteligência relativamente superior à nossa, teriam colonizado a Terra e vários outros planetas também, deixando em cada uma dessas colônias, 
determinadas moléculas orgânicas e elementos como o molibdênio, elemento raro na Terra e de grande importância para o bom funcionamento das enzimas essenciais ao metabolismo dos seres vivos.
Fontes:
Quer saber mais?
Espero que tenham gostado. 
Até mais!
Beijo na 
- Thainá Dominguês Benasse

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