A estrela vermelha.

A estrela vermelha.

Coberta de poeira estava. A terra é um tanto pegajosa quando quer, mas o céu é um tanto extensivo para se importar com tal coisa trivial.

Surda estava. Perceptiva menos ainda. Não se importa com nada além da escuridão que habitava ao olhar para cima.

O que a encantou foi aquela estrela vermelha que cintilava. Apesar de outras estrelas estarem espalhadas naquele céu, apenas a vermelha atraia-a.

‘’ Estrela Ruby! Você vai ser nomeada assim por mim. Sua fúria da solidão transpareceu em seu físico. Não me surpreende, todavia, se me observa como eu a vejo, saiba que minha sujeira é igual sua fúria.

 Incapazes de mudar situações em nossa volta, somos obrigadas a mudarmos para se habituar tudo em nossa volta. ’’

Infelizes... 

Uma no solo que a punha-la, e a outra no universo que a rejeita.

 

EXCÊNTRICAS SEJAM.

- Thainá Dominguês Benasse