Extra:
Não me canso de imaginar, eu, como um pássaro dissimulado, ao
amanhecer em meu ninho, no entardecer, nos fios dos postes.
A passear,
livremente. Até ver uma folha envelhecida pelo tempo.
E perceber as marcas de outro pássaro. Aahh... Procurarei, eu disse
a mim mesmo. Não sei por que tocarás em meu coração. Oras, são apenas rastro em
uma planta afinal.
Ainda assim, ouço sua canção neste rabisco, seus olhos findados,
ternos sempre. Suas asas querendo alcançar as minhas.
Vi-te. De longe. Mas, eu nunca posso apanha-lo, para assim voarmos
juntos.
Espere... Por mim. Minhas asas são limitadas, porém meu desejo é
vasto.
Expecte por mim... Eu irei exceder minhas melodias para ti, como
você o faz por mim.
Oras, longínquo cantas novamente para mim... Deixe me retribuir?
Não...
é cansativo, no entanto, não me canso de querer ver você feliz.
O que devo fazer? Já passou o por-do-sol,
só me resta admirar as estrelas, pensando
em você. E seu cântico.
-Thainá Dominguês Benasse
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