Ao Falar com as
Ondas.
O precipitar de cada
brisa que tremula meu coração... Vejo-me em uma areia gélida na praia. Onde o pôr-do-sol
nunca se defini e nunca se vai.
Meus dedos formigam
com a areia escura da praia. As ondas sussurram para mim... Como se quisessem
me acalmar em meio ao próprio alvoroço.
Penso-me que sempre
terá idas e vindas em minha vida. Haviam épocas, em que o precipitar dos meus
dedos no teclado, era para lamentar o que viviam. No entanto, o passar é inevitável,
mas só a mudança é evitável.
Observo isso em
muitos. Parados em seu tempo. Uma mente indefinida e cabulosa. Como se esperasse
ser chamados por algo maior. E pensar que já fui um ausente da minha própria história.
De novo, as borbulhas
fazem cocegas em minha pele. De certo, o mar me desnuda, mostra-se os pensamentos,
ou melhor, o pensar; e isso me afeta.
‘’Posso falar com
você?’’ – me inclinei ao persuadir as águas. Como se estivesse as convidando a
escorrer sobre meu corpo pequeno.
‘’ Claro’’ – ela sugeriu
mandando seus respingos.
E foi assim, em que
deixei me entregar. Pedi para ela marcar o que foi dito e feito.
Em mim, o saber do que causou minha mudança, e ter conhecimento em como lidar com isso... É minha maior vitória.
Em mim, o saber do que causou minha mudança, e ter conhecimento em como lidar com isso... É minha maior vitória.
- Não permitirei
ficar mais esperando a chuva, enquanto eu posso pisar por terra... e pelo mar. Né?
- Thainá Dominguês
Benasse
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