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sábado, 11 de junho de 2016

Será que foi Cabral mesmo que descobriu nosso país ?

Take me to CHURCH , I'll worship like a dog at the shrine of your lies…(8’ 
Olá, gente !
Pessoal, hoje em estou uma negação.
Hoje nem fiz minha postagem... Estou muerta.
  APOLLO'S RETURN
Enfim, como prometido. A postagem vai esclarecer suas dúvidas sobre o descobrimento do Brasil...
Vamos lá?
Cabral não descobriu o Brasil
A travessia havia levado quarenta e quatro dias quando foram avistados os primeiros sinais de terra. As doze (a décima terceira havia naufragado semanas antes) caravelas que compunham a frota do fidalgo Pedro Álvares Cabral avistaram um monte “muito alto e redondo” no dia 22 de abril. No dia seguinte, um batelão comandado por Duarte Coelho desceu a terra, encontrando dezoito homens “pardos, nus, com arcos e setas nas mãos”. 
O contato foi pacífico e esses dias do ano de 1500 entraram para a historiografia oficial como o Descobrimento do Brasil.
 
Acontece que a esquadra de Pedro Álvares Cabral não foi a primeira a aportar em território que só séculos depois seria conhecido como Brasil. Outras expedições, portuguesas, espanholas e segundo algumas teorias mais mirabolantes fenícias, já teriam chegado por aqui.
Segundo alguns pesquisadores os fenícios, alguns séculos antes de Cristo, teriam aportado e mantido colônias no litoral nordeste do Brasil. Esses pesquisadores dizem ter encontrado muralhas, pregos de metal e barcos de madeira fossilizada que comprovariam tal questão. Essas colônias teriam entrado em decadência com as Guerras Púnicas, conflito entre Cartago, uma poderosa colônia Fenícia e Roma, entre os séculos III e II a.C.
 É grande a possibilidade que os fenícios, hábeis navegadores tenham feito a circunavegação da África no século V a.C., portanto cerca de 2000 anos antes de Vasco da Gama. Agora, não há comprovação e consenso da presença deles no Brasil e poucos historiadores aceitam tal fato.
Dois anos antes da expedição de Cabral, o rei português D. Manuel I enviou o navegador Duarte Pacheco Pereira para explorar o Mar Oceano (o Atlântico) ao sul da rota percorrida por Cristóvão Colombo seis anos antes. A terra encontrada por Pacheco é descrita como rica em uma madeira avermelhada chamada pau-brasil... Essa missão era secreta, já que não se sabia exatamente a localização das terras em relação ao Tratado de Tordesilhas, que “dividiu” o mundo entre Portugal e Espanha. Se Portugal tomasse posse de terras que pelo tratado pertenceria à Espanha, poderia haver uma crise diplomática.
Assim, com as informações de Duarte Pacheco, o retorno da expedição de Vasco da Gama às Índias, chegou-se à conclusão que as terras de fato seriam de Portugal. Então, a expedição de Cabral (que era um fidalgo e não um navegador), que iria para estabelecer feitorias nas Índias, faria uma parada nessas novas terras “descobertas” por Duarte Pacheco.
Meses antes da partida de Cabral, um navegador espanhol, que havia estado na primeira viagem de Colombo, navegou pelo litoral nordestino. Em janeiro de 1500, Vicente Yáñes Pinzón alcançou ou o litoral do Ceará ou o de Pernambuco (não há consenso entre os historiadores).
Assim, não podemos pensar Cabral como o primeiro europeu a aportar por essas terras (menos ainda como “descobridor”). A historiografia tem diversas informações sobre outros navegadores que aqui estiveram antes da viagem de abril de 1500.
Pinzón, os fenícios e Zheng He: outros possíveis “descobridores” do Brasil.
 Seu “mérito” reside no fato de que colocou essas terras no contexto do colonialismo europeu; antes dele, o “Brasil” permaneceu secreto e fora do mapa-mundi.
Pedro Alvares de Cabral 
Outra interessante fonte de pesquisa nos sugere que os espanhóis também conheciam a região antes da assinatura do Tratado de Tordesilhas ou do anúncio da descoberta de novas terras ao sul do Oceano Atlântico.
 De acordo com fontes mantidas no Arquivo das Índias, localizado em Sevilha, o navegador Vicente Pinzón teria chegado ao Brasil em fevereiro de 1500. No mês seguinte, o também espanhol Diego Lepe teria visitado o Oiapoque, na porção norte do Amapá.
Resultado de imagem para Diego Lepe
Além disso, outros estudos ousam afirmar que a chegada de estrangeiros ao Brasil teria acontecido muito antes da expansão marítima ibérica. 
De acordo com o estudo de Gavin Mezies, o navegador chinês Zheng He teria comandado um grupo militar chinês que teria aportado no litoral pernambucano ou maranhense, em 1421.
 Outras teorias ainda mais remotas levantam a hipótese de que os antigos navegadores fenícios teriam chegado ao Brasil por volta do século XII a.C..

O antigo historiador
grego Heródoto também levanta essa possibilidade de exploração das terras brasileiras dentro de seus estudos sobre os cartagineses. Segundo o estudioso, o Senado de Cartago teria instituído uma lei que proibia expressamente a navegação no sentido oeste do Oceano Atlântico. Criando polêmica ainda maior, o relato de Heródoto aponta que a medida foi tomada para se conter a evasão populacional que estava afetando a capital cartaginesa.

Outro cientista do século
XIX, chamado Peter W. Lund, também defende a ideia da presença fenícia no Brasil ao estudar nossas populações nativas.
 Analisando comparativamente as línguas dos povos indígenas do Brasil e a antiga etimologia oriental, Lund percebeu diversas expressões semelhantes entre os fenícios Tupis, Guaranis e Carijós. Outros indícios da mesma espécie também foram encontrados quando o mesmo cientista estudou a cerâmica dos povos marajoaras.

Nesses indícios encontramos uma possibilidade histórica que relativiza seriamente o pioneirismo náutico ibérico e coloca em evidência o conhecimento e o interesse por nossas terras em outras civilizações antigas. 
Dessa forma, podemos perceber claramente que o nosso país tem diversas outras histórias bem anteriores ao célebre e comemorado 22 de abril de 1500.
Fontes:



Gostaram? 
Então gente, amanhã irei fazer uma postagem do dia dos namorados.
ÊEEH! BA...
PARA QUEM TEM NAMORADO...
#não ligo muito u.u
Finalizando por aqui.
Até amanhã! Kisu na 

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