Talvez nossos medos nos restringi tanto, que
perdemos o verdadeiro significado de lutar.
Quando era pequena, minhas palavras demoravam
a se formularem em minha mente, pensava muito, agia pouco.
- Bicho do mato mesmo. Tão pequena, e tão
eloquente.
Era julgada antes mesmo de dizer o que penso.
As pessoas mesmo me achava o interessante evitável.
Ao passar do tempo, aquilo já não era
problema.
Claro, eu fiz amizades. Amizades que pensei durar tanto tempo quanto
a idade de uma árvore.
Todavia, infelizmente meu pensar era falho, a árvore foi cortada, e
sofri muito. Até encontrar uma amiga que obtinha a sinceridade no falar.
Tempos passou, achei outro que me fez ver o
mundo com olhos diferentes, o sorrir ficou diário.
Os dois me mostraram como não ter medo de ser quem eu era. Principalmente, o segundo.
Era tudo um sonho que durou um ano e meio. Até nos separarmos de vez por palavras mal formuladas, e
ações distorcidas sem explicação.
Abateu a tristeza inconformada...
Quiçá,
apareceu três garotas, que me arrancaram toda angustia que deixaram. Formamos um quarteto.
Como tudo tem um fim, uma do quarteto tomou seu caminho. Ficaram as duas que mais amo.
Vida dissimulada e abrangente de certa forma.
Amei e Odiei você.
O que sou hoje é fruto do que fui.
Aquilo que
aprendi tão cedo me fez a julgar, porém nunca a falar. Não posso estar certa
apenas de olhar.
Temo isto. Apenas isso.
Uma incerteza que todos tirão em um olhar,
sem pestanejar.
Espero que saboreiem o meu
pensar.
- Thainá Dominguês Benasse
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