Tremulo. É como me
defini ao fugir de um martírio. Sendo domado pelos outros; em busca de ideais
somente deles. Um estabulo.
Sem mencionar que ao
nos revoltávamos eram dada as famosas chicotadas;
‘’Porque deveria
continuar a apanhar por um querer alheios?’’
Fugi. Nas campinas
mais verde e mais dócil, como pensava. Enganei-me.
Firmei-me ao solo a
admirar a paisagem, quando percebi que para eu ter de ficar naquele solo,
deveria sobreviver.
Ecoou um relincho;
Frustração.
E nisto, com meus
belos pelos negros, com meu instinto, eu visualizei somente mais uma coisa.
A venda
da minha liberdade para a sobrevivência de outrem.
Percebi que a fuga
de um tormento por outro é que a diferença seria que levaria uma luta pela minha vida, só minha.
No fim, suscitei que
a liberdade é fajuta quando se é imposto um sistema tão injusto como os fora
criado.
Hoje, eu sou um
cavalo nômade... Sei que o diferencial no social não o fiz, porém quebrei as
correntes da minha vida.
Amenos isso.
Subirão em meu dorso
aqueles tem a honra, e outrem que eu preciso permanecer aqui. Em poeira.
Poético e
melancólico. Não... Ou sim? Só sei que é a realidade de muitos como eu.
Bem-vindo ao mundo
real. Corra... Não engula, alias terra.
- Thainá Dominguês
Benasse
Obras de arte:
> Jonna Lamminaho <
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