Sua cabeça lateja... Dor aguda, sem sutileza se
expande.
‘’ Não é a bebida a fonte dela. Mesmo meu corpo me respondendo que é. Meu pesar está nas ações do passado, e o quão estou sendo
taxada de idiota no presente. Ou seja, deixei que o fizessem. ‘’ – pensava ela
ao passar o relógio moroso.
Ela vagava no que deixaram... Restos de repugnância.
Tardio ela descobriu.
Sensação de cansaço a tomou. Quando ela tenta procurar alguém
que faça sanar a velha ferida reaberta, acha os rigorosos. Ou quando não, se
apaixona por aqueles que são meticulosos de outras.
- Somos que nem as plantas, algumas precisam do
excesso de cuidado, e outras, preferem a falta dele. Não compreendo a brusca exigência
das pessoas por afeto. Se quisermos damos. – bradou altamente sem percepção onde
estava.
Ela abaixou a cabeça desorientada. O auditório a despiu com os olhos.
Todavia, como ela sempre faz de melhor, fugiu da situação com um sorriso apresentável
e uma levantada de mão.
Hibernou-se com a dor, fez ela seu próprio escudo. Tem
que o fazer.
- Thainá
Dominguês Benasse
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