As Linhas que Evito.

Boa tarde, mina-san!

Como está a semana?

Bom, é uma história o poste de hoje. 

Espero que apreciem.

Kisu!

- O estranho é que não importa o quão eu esteja instigada, eu sempre, querendo ou não, decepciono-me com os fatos depois de expostos.

- Interessante. – disse o jovem bêbado á beira do rio.

- De fato para você que está alcoolizado e nem mesmo me conhece. Seria mais um ‘’estranho’’ do que um ‘’ interessante ‘’ propriamente dito.

- Mesmo que eu esteja um tantinho bêbado, acho isso legal! Pensa, você nunca está satisfeita... É sinal que procura alguma coisa... Certo? -- tocou-a com seu dedo pálido e frio.

- Certo...

- E-E o que seria? – praticamente soletrou as palavras de tão rouco que estava.

- Eu não sei, este é o maior dos meus problemas. Alias, eu gosto de conversar com estranhos, eles não sabem quem eu sou, e nem para quem contar da minha vida. Sinto-me bem. – deu um sorriso sem graça e encarou o céu estrelado.

- Está ai! – soluçou logo em seguida. –Você não sabe o que quer, todavia continua a recusar a conhecer o que queres né não? – bebeu mais um gole de seu drinque.

- Faz sentido... Mesmo assim não me ajudou. Como irei saber o que quero? Estar perdido é uma droga. – sussurrou em tom médio, e ficou mexendo na grama ao lado, ou melhor, arrancando ela com suas pequenas mãos.

- Quer um pouco? – ofereceu, estendendo seus braços grandes.

- Não, obrigada. Mesmo que eu esteja a vontade falando contigo, não significa que confio em ti. – disse friamente.

- Tudo bem... Um ‘’ não quero, obrigada’’ estava bom. – disse ele rindo para si mesmo.

- Hm... Obrigada por me ouvir, isso alivia minhas dores emocionais. – falou ela com a voz macia e cálida. Levantou-se e sacudiu sua saia cheia de grama e sujeira.

- Nada... Alias, está decepcionada?  -- indagou-a.

- Com  o qu-... Ah! Não te conheço ainda, então mantenho interesse de longe. Seja assim, misterioso... Assim é melhor. Deve ser assim. Nós encontramos por aí, Sr. Estranho Bêbado.

 – finalizou acenando com sua mão sem cessar, até se virar e caminhar na ponte a sua frente.

- Que seja assim. – balbuciou e virou outro gole de sua bebida. - Mal ela sabia... Eu estava sóbrio. Eu cativei-a? Do mesmo modo, o fim foi o mesmo.

- Thainá Dominguês Benasse

Eu gostei, Oppa!