A refeição das palavras.
‘’ Não era sempre um bom convívio. ’’
– se viu a encarar seu velho pai, em sua cadeira de reco-reco. ‘’ Aprendi a ama-lo com o tempo. Passei a compreendê-lo e ter a
devida paciência. ’’
– estava a cortar os legumes, e preenche o ambiente com um
cheiro atraente.
‘’ Muitas brigas me
detinham de pensar sãmente, era um tormento toda a noite, as palavras que eram exprimidas
sempre no café da manhã até a ceia... Um ciclo continuo de pujanças enfermas.
Sempre sendo arrastada para tal vicio doloroso.
Mas, aprendi aceitar os
defeitos alheio, observei e senti muito
ao redor, e percebi que meu velho poderia ter passado pelo mesmo.’’ –
ao descascar os legumes, ligou o rádio, a qual tocou sua música nostálgica: *Crowded House - Don't Dream It's Over*, e com a
música, a mulher entrou em outro universo, dançando conforme o tempo em sua
cabeça.
‘’- E pensar que tinha
momentos em que respirar era difícil, em que desistir era muito mais custoso. ‘’
– bailava. – ‘’ Só que a vida é estranha... Por isso, Pai, eu lhe perdoei faz
tempo. Agradeço por tudo, e te desculpo por tudo. ‘’ – foi perto
dele, e lhe deu um beijo mavioso. ‘’- Vamos comer.’’
-
Thainá Dominguês Benasse
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