Paramos para olhar o céu...
E nós perdemos nele.
Por que será que esquecemos
sua existência?
Quando pequena, eu era bem
introvertida. Não gostava de expor meus sentimentos por medo de incomodar as
outras pessoas. Sempre tive uma queda pela escrita, tinha vários diários;
Infelizmente eles não falam mais, eu tirei a língua deles.
Rasquei cada palavra; Tola.
Era uma evolução que
precisa ler no futuro... Constrangimentos, sim, óbvio. No entanto, foram eles
que me fizeram crescer. Alias, a vida é feita de constrangimentos.
Para ser mais exata,
lembro-me de ter encarado essa extensão quando miúda, e reparei que as nuvens
estavam rechonchudas e estagnadas; Como aqueles gordos do MC LANCHE FELIZ, sem
reação, sem desejos. Apenas ali, por estar.
Percebi que vinha sendo
esse ‘’ Não tão feliz, gordinho’’.
‘’ Ah! Quero nutrir esse
meu corpo. FAÇA-ME CHOVER. FAÇA-ME IMPORTANTE DEPOIS DA CHUVA! Talvez minha
presença seja mais notada depois dela. ’’ – foi assim que eu raciocinava.
As tempestades estão aí
para me fazer lembrar que preciso encarar minhas nuvens, e ficar contente por
isso.
Obrigada, você leitor, por estar
aqui, a admirar meus enevoados pensares.
Thainá Dominguês
Benasse
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