A Gota do Orvalho
Molhada pelo
orvalho de uma manhã longínqua.
De fato, ela
afundava profundamente em melodias passadas;
O vapor que soltava
da sua boca, a deixava fascinada, pois mostrava que sonhava acordada;
Percebia que estava
em um transe... Não só naquele momento, como na sua própria vida.
Oculta de si.
Ao som de sinos doces, do qual não hesitava fechar seus olhos e cílios ridiculamente enormes.
Queria sair
daquelas longas gotas sem sentidos. A pressão de todo amanhecer cobrando ideais
que nem ela sabia, ou queria.
A gota que cai do
tempo...Então, logo evaporara.
Igual seu abafar.
Vás-te sem se
despedir.
- Thainá Dominguês Benasse
DEDICATÓRIA IMAGENS:
>> Nicole Altenhoff <<
>> Scott Uminga <<
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