Dedicatória
Havia o céu
escuro e memorias flutuantes...
A beira
janela via-se seus pés pendidos no ar, balançando, e sorrindo com lágrimas nos
olhos.
- Haverá
quem o diga, que o poeta morreu em meu coração, no entanto, não esqueço o
momento de sua amizade que marcou a minha alma. – era harmonioso o vento
silencioso que brincava com minha pele. Acariciando-a. – Queria te agradecer
por milhares de vezes que sua amizade me salvará de mim mesma. – enxugou suas
salgadas gotinhas.
Ela saiu da
beira da janela, encostou-se à parede branca e fria. Não se sabe quantas vezes
pensou em sua amizade durante meses, e foi-se embora por conta de um coração
partido sem intenção. E... Só o que saia de sua boca era...
- Perdão. –
e o triste que na sua voz escoava era que não teve a oportunidade de dizer, ou
melhor, dele querer ouvir.
Ao sair de
seu pequeno poço, checou suas mensagens.
- Ah... Enviou...
Enviou? Ah! Enviou!—ela não acreditava em seus olhos, correu por seu quarto, e
debruçou sobre a mensagem. Ao acabar de ler, ficara mais emocionada, mas não
chorara, não precisava.
‘’Olha… Que chegue
a você de alguma maneira; Não necessita-me responder.
LEIA, e SINTA. É tudo que
peço. Os anos são gentis e maldosos, perante a isso nossa amizade findou-se
neste emaranhado e conseguimos não só por conta dessa nossa afinidade, porém
nossa destreza de mantê-la. E agradeço, por cada palavra dita. Eu o tenho como
um ser que vive em meu viver. Obrigada.’’ – finalizou, mesmo não sabendo do seu
duvidoso fim.
Arigatou
Junin-kun
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