TIC-TAC
 
 
O corpo está se desfazendo... Não, não...  Está sendo ruído... 
Devagar.  Sem pressa. Aos poucos com estresses tão
grandes.
O tempo marca seu
ir, todavia esquece-se do seu voltar.
Sua cabeça está pesada, o pendurar dela é por conta dos que ajudam à
segura-la.
Poucas mãos, diria.
Essa coisa tenta se segurar, mas a pressão de tudo a faz cair.·.
‘’Pergunto-me cair aonde? Até onde? ‘’

Até quando o relógio vai desenhar as vidas ao redor que se esquece
do que estamos vivendo.
Onde o tic-tac se finda e demarca sua vida, e você, se corroendo,
sem retorno.
Tristemente.
‘’A troca do que? ‘’
-Thainá Dominguês Benasse
 
  
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