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terça-feira, 5 de novembro de 2019

E essas Águas?



E essas Águas?
 


Ah mundo... Você virou de ponta cabeça. Sinto um conforto na memória, ou é porque você está tão distorcido que parece que o antigo é melhor?

Não irei me enganar, seu sem noção!
Observo o engarrafamento das aguas nos cantos da calçada...  Vejo que elas estão tentando o seu melhor para quebra-las em si mesma.
Empurrando... Empurrando. 

‘’Deixe-me passar, não me largue, mas também não me aprisione. ’’

 É triste de se ver, porém para quem é de fora é admirável e bonito. 
(até aconchegante).


As gotas... Continuas, enquanto uma melodia clara como a luz artificial que clareia o que não deveria.
Devo estar assim?

Tenho conforto das águas, de várias delas, mais porque ainda empurro?
Quero evaporar e tornar-me chuva, para precipitar em outros lugares. 

Todavia, as amarras do chão me prendem. Mesmo que evapore, talvez caia no mesmo mundo, ou lugar.

Bagunçado e acolhedor.

Thainá Dominguês Benasse
 

 Feito: 25 de setembro 2019

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