Apresento-lhe minha insensatez do meu ansiar.
Cubra-me com seus ósculos efervescentes. Acanhe-me em seus longos
braços macios... E me de seu melhor sorriso.
Pegue em minha mão, beije-a. Em seguida, sente o salgado dos meus
olhos, repita o processo.
E de novo, mas desta vez no canto da minha boca, bem
devagar.
Passe seus lábios em meu pescoço, e beba do meu prazer.
Sinta... Fale! Pode falar. O quão me quer o quão me deseja. Mas,
cumpra.
Desça seus longos dedos no meu quadril, e empurre mais perto. Sinta
o cheiro do meu bem querer. Dir-te-ei o quanto estou querendo você em mim. Só
para mim.
Afago-me em sua nuca, seus cabelos negros deixam a almejar uma
mordida.
Essa noite foi o começo do fim. A madrugada do nada. O dia do
nunca. Infinidade do apetecer.
‘’Ser submisso e dominador não eram uma sugestão, pois os dois
dominavam e eram dominados... Todavia não era por eles mesmos, e sim,
por um satisfazer sem saber. ’’
- Thainá Dominguês Benasse
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