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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

A Saudade que Baqueia.

O disco era colocado no gramofone, e sempre começava as musicas antigas da vovó. 

Minhas primas e eu, ao som vitalizante, a pular de um lado ao outro, procurando o que fazer.
E então, como vivíamos de sonhares lazeres, por que não limpar as estantes de livros da vovó? Ou até então, a casa em si? 
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Ah... Eu posso imaginar, de uma visão de outra pessoa,  nós a brincar na inocência.
Queria voltar este tempo, para que a nostalgia não seja necessária para lembrar o sorriso de vovó, ou a voz dela a me chamar.
Hide And Seek - Johan Georg von Bremen
A música que ela deixou ainda vive em mim. 
Odeio quando ela, automaticamente quer sair, levando-me em outras lembranças, como quando fomos a praia, eu, doente estava, ela afavelmente se encontrava ao meu lado, amenizando a dor com suas palavras doces em um noite estrelada. 
A brisa era amiga... Enquanto deitadas no colchão fino, ficamos a fitar o céu, e eu, dramatizando o meu padeço.

Já, minha tia, alegre de viver, uma energia que não esqueço... Um amor que não faltou. Tão linda e majestosa. Ela foi minha primeira inspiração de vida.
As vezes que agia como uma criança, para transpassar conforto para mim.
 Ou quando não, se comportava como uma irmã mais velha, cuidando de mim.
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Lembro-me que amava meus cabelos, passava creme, os penteava... E sorria, sorria... E sorria. 

Como eu amava as duas. Sinto tanta a falta delas.

- Thainá Dominguês Benasse.

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