‘’-São Longuinho... Não
deveria, não poderia fazer isso contigo, quiçá, aqui me coloco em sua prece. ’’
‘’Eu o perdi, São
Longuinho... Em meios aos meus devaneios momentâneos... E eu tentei de todas as
maneiras o contato de uma palavra, ou um olhar. ‘’
‘’No entanto, as
lembranças parecem que só vivem em mim. ’’
‘’Posso? ‘’– andou com
seus próprios joelhos mais perto da janela, como se quisesse chegar mais perto
do Santo.
‘’- Sabe, meus relacionados me contaram quem foi o Senhor Santo e o
que és agora. E venho, nessa oração, sim eu sei, dissimulada... Mas, venho
rogar para achar meu amor novamente.
Eu o pedir faz tempo, em um passado oblíquo e
nubloso, quase não lembro, não, eu lembro, só apenas quero esquecer.
Retornando
ao clamor... Por favor, traga de volta o meu amor. ’’ – se fez um tanto de silencio,
até um bater na porta súbito a ‘’acordou’’.
Uma voz familiar surgiu ao abrir a
porta em meio a escuro:
‘’- Você vai ter que
dar mais de 3 pulos para agradecer.’’ – era sua amiga caçoando-a.
- Thainá Dominguês Benasse
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