‘’ Expansão mais
linda e azulada... Vasto oceano, de tão grande, de tão majestoso, queria ser
você!’’ – dizia o ser humaninho ao pensar na vida.
‘’Sabe, Deus... Queria muito
não ser as rochas onde estou a sentar... Parece que queria ser agitado como o
mar.
Aquele que ao aceitar as rachadas de vento, reage com bombardeio. Que
admirável. ‘’ – remexeu nas pedras, e colocou seus dois joelhos junto ao seu peito
avermelhado. Ao ver daquele serzinho, o mar era lamentavelmente enorme. Mesmo o oceano não estando agitado, os seus olhos viam de forma diferenciada.
– Deus, é incrível como as pessoas se assemelham com essa pequena
água presa junto as pedreiras marítimas. Encurraladas, porém ela sabe sua
saída, mas insiste que aquele lugar é mais confortável e que um dia irá mudar.
Bem, Você sabe. Os rochosos só irão se ‘’mover’’ se algo tenebroso acontecer,
ou anos se passar, ou até então, alguém ajudar.
Uma verdade, a melhor
alternativa dessa pequena água sair dali, é evaporar, e precipitar novamente no
mar. Ah... Eles não querem, né? ‘’ –
fitou a água solitária, remexeu novamente, mudando seu olhar para as ondas.
‘’
Penhas sinto-me como elas. Queria ser como o mar... Já falei, não? Pois é, é
uma vontade que precisa ser repetida, vai que acontece. Vai quê... ‘’—não
segurou as lágrimas, pois sabia que o mar abrigaria suas lamentas salgadas, não
faria diferença sal a mais.
- Thainá Dominguês
Benasse
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