‘’Ao
pairar na sombra de alguém que já me superou. Vivendo a mercê de uma doce
memória. Acho que nunca o tirei do meu coração.
Asco! Queria me livrar destes resíduos que ficaram em mim! Estagnados... ‘’ –
divagou-a.
Em
meados de XIX, a temperatura era tão fria
quanto o coração da
Senhorita Vermont a qual criou-se barreiras espessa. Outono, onde plantas caem
para renascerem novamente... Talvez.
-
Jenna... – ao passar alguns minutos, o silêncio no cômodo ainda continuava irritável aos seus ouvidos. –
Jenna! – bradou.
-
Desculpa Senhorita Vermont havia me esquecido de lhe entregar a
correspondência. – estendeu seus braços
mulatos.
-
Jenna, tome cuidado com sua falta de atenção, eu
sou diferente dos outros Senhoris. – suspirou a mulher alva e alta.
-
Ficarei mais atenta. – permaneceu de cabisbaixo.
- Pode
ir... – gesticulou.
Como se
previa, apenas convites de casamento a fazer presença, ou sugestões para
ela se casar.
‘’Quantas
vezes são
precisas para me submeter a dizer NÃO com
brio?’’ – pensou, revirando seus olhos.
Uma
mulher na faixa dos seus 30 anos, a pressão era
deveras.
Após o
seu banho merecido voltou para seu quarto.
- O que
seria isso? – fixou seus olhos no cartão
vintage, já ia
repreender Jenna quando viu o remetente. – Filipi? – desacreditada urrou. Ao
abrir agilmente, engoliu o não
verbal.
Uma
flor murcha ‘’Miosótis... Não-me-esqueças’’. Ela
compreendeu, ele casará
novamente, quiçá pela
família, e
não de anuência.
Com o
coração feliz, trucidou sua amargura resguardada. Ela não ousou abrir a carta. Não novamente.
- Thainá Dominguês Benasse
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