‘’Larvas vivem para se tornar cigarras?
A vida de uma larva pode ser mais feliz do que a de uma cigarra.
Delineando, a cigarra é apenas uma larva que ficou velha.’’
Divagou-se naquela placa que se encontrava em
uma avenida cheia de vida, onde as luzes desfocava sua visão, e ensurdecia seus
intolerantes ouvidos.
- Muitos
vivem nessa vida agitada para se idealizar em vida. Entendo, somos um amontoado
de partilha de um querer. Um querer de progredir a si, com intuído de coisas
abobadas em foco. – começou-se
a afastar da plaquinha branca, subiu a rua, e sentou na calçada em frente a uma
farmácia com um símbolo do bastão de Asclépio.
-
Vejamos... – encarou a farmácia.
– Antigos simbolismos não morrem... como as condutas que a
maioria das ninfas cigarras seguem. A vivencia para futuro. Seguem o linear, e não
saboreiam seu presente. Ah! Se eu fosse elas revolucionaria tudo, diria:
‘’ O futuro que espere, porque o que vale é o
agora’’ e rolaria
dentre as folhas.
- Argh!
Que ódio da minha vida! – bradou
uma menina-mulher, deveria ter seus 16 anos ao passar perto dela, pelo sotaque
veio do Japão.
Vidrou-se no caminhar daquela mestiça, levantou,
tirou o pó da incredulidade; E murmurou:
- Que
você não dependa das suas para voar, mas dos seus pés para aproveitar o chão
que pisa, pois é ele que você deve ficar, e enfrentar o seu agora. – pegou um sorvete de maracujá para acalmar
os nervos, devido a sociedade sufocada por convicções puramente... abobadas.
- O verão
chegou. – arfou.
- Thainá Dominguês Benasse
Nenhum comentário:
Postar um comentário