A Tardezinha de Deus
A cálida Noite é soberba, achando que pode escurecer tudo, confundir a mente das
pessoas... Tanto que, eles têm medo daquilo que não pode ver. Eles não negam
o fato de ter medo; Na escuridão apegam-se a verdades infundadas, ou melhor, dizendo
de vez, neles mesmos.
Ela não hesita, a noite, cai em pequenas cores roxas e
alaranjadas, encontro os outros a correr contra o tempo, a procura de um
sentido de suas existências. Eu apenas
pego Meu chá, e assisto suas vidas situadas entre vivencias e mórbidas cintilações; e no fim, Nego explicações dos viveres.
Cada um segue o que quer, e muitas vezes, justificam
seus erros com a Minha palavra. Dei a eles o ar da escolha, no entanto, não sabia
que o seu peito era mendigo da insatisfação; até porque Me culpam por nada dar certo.
Será que Devo dizer que os fiz porque eles gritavam
para existirem? Ou então Me atrevo dizer que precisava de um sentido do Meu existir?
Venham... adentram Minha mente... Ela é a energia que
te circunda... Ops, que o faz.
O ar está rarefeito, aproveitem essa tarde...Ah!
Noite... Dormiu.
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Thainá Dominguês Benasse
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