Rota Irracional.

Saudações MISHA AMIGOS!

Como estão?

Eu estou leve e contente por conta do clima. Está úmido e minhas divagações ficam mais fortes. Intuitiva seja.

Bom, sem mais de longas, por favor, não hesitem em deixar seus conceitos em meu blog.

Besos!

Não tem o que se contentar.

Está nítido, claramente transparente.

Não sei se sou uma praga para o mundo, sem utilidade alguma, ou o mundo é um fardo errôneo. Mentiroso seja.

Como pode... As nuvens continuam seguindo sem nenhuma hesitação.

 Tique taque, o relógio faz.

 Olha... O badalar do sino. Deu o horário... NASCEU, MORREU. Não importa.

Veja... As nuvens continuam a seguir. O que somos para este mundo? O que serve deixarmos nossa marca? Para que? Para quem? Razão? Eu desconheço. São tantas questões, quantas respostas concretas para elas.

O que é certo nesse universo é errado para mim?

Meu viver não deve ser nesta época... 

Será que antigamente era mais propicia minha sobrevivência? Talvez. Um pouco pior? Sei lá. Angustia está em tudo, ou só apenas no meu ser e pensar?

Por que continuo a sorrir se sou uma pessoa infeliz? Por que procuro agradar tanto, se não fazem o mesmo por mim? Automático seja este instinto afável.

 Sou amorosa comigo também. Tenho uma vida mediana, mas não aceito esta vida. Qual o sentido dela?

Imersa no meu sorriso sincero, todavia limitado comparado ao meu interior.

Não estou desiludida, não estou esmorecendo. Apenas pensando... Para que desígnio existencial apenas nos tem racionalidade?

O real... O que é?

Por que choro? Ouvindo a melodia de Erik Satie, gymnopedie... Toca o que não devia, despede o profundo tristemente.

Não cessa meu pensar... Por que vivemos, se não existe um motivo especifico? Qual a graça de saber? Quiçá, qual a graça da ignorância? Seguindo... Sem direção. 

Sem ruas opostas, ou saídas surpresas.

A chuva cai no poste e nela vão seus pensamentos.

‘’Amanhã vai ser o mesmo, acordar, levantar...

  Rotina solicitada pelo poder inserido... 

Poder claro, só que aceito sem conceito.

 

Talvez seja uma Ana Lucia, do livro Marcas de gentis predadores. Não dada, porém no sentido de não ser aceita e não aceitar quem a cerca.

 Corajosa no dizer, e passiva no fazer. Inocente afinal. ‘’

- Thainá Dominguês Benasse