Quando as nuvens deixam de brincar com o vento, para assim embaçar
minha visão do sol, motiva-me a ama-las.
Quando ficam paradas ali, estagnadas, principalmente quando estão
acinzentadas. Não ouvem, apenas agem conforme as suas maneiras. Teimosas.
No entanto, assustadoras. Por não obedecer nenhum comando, sempre
fazendo o que querem... Não podendo prever seus desaforos, quanto mais suas
precipitações gigantescas.
Lembra-me alguém. Que não quero que seja apenas um gás ao passar
em meu céu, ou então, ficar nele fazendo o que bem entende.
Quero que me ouça, e ao mesmo tempo não perca seu jeito turrão.
Que a brisa de meus sussurrares, toque essa pequena espuminha de
ar, e que saiba que meus falares não são para o mal.
O meu sol pode ser escondido, eu deixo. Isso me evitaria dores de
cabeça, ou talvez, aumentariam, pois então/entretanto, não faça ter
arrependimentos deste esforço. Por favor.
-Thainá Dominguês Benasse
Nenhum comentário:
Postar um comentário