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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Espuminha Obstinada.

Quando as nuvens deixam de brincar com o vento, para assim embaçar minha visão do sol, motiva-me a ama-las.
Quando ficam paradas ali, estagnadas, principalmente quando estão acinzentadas. Não ouvem, apenas agem conforme as suas maneiras. Teimosas.

No entanto, assustadoras. Por não obedecer nenhum comando, sempre fazendo o que querem... Não podendo prever seus desaforos, quanto mais suas precipitações gigantescas.
Lembra-me alguém. Que não quero que seja apenas um gás ao passar em meu céu, ou então, ficar nele fazendo o que bem entende.

Quero que me ouça, e ao mesmo tempo não perca seu jeito turrão.
Que a brisa de meus sussurrares, toque essa pequena espuminha de ar, e que saiba que meus falares não são para o mal.


O meu sol pode ser escondido, eu deixo. Isso me evitaria dores de cabeça, ou talvez, aumentariam, pois então/entretanto, não faça ter arrependimentos deste esforço. Por favor.
-Thainá Dominguês Benasse

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