Páginas (:

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Óbito da Ilusão


Aquela aflição, visivelmente voltava, sem fim. Descontentada com a vida, beirando ao seu próprio precipício... Ela encarava a desonra de ser ela.
Queria matar sua angustia, da qual ela nem sabia que sentia... Pois estava cega de euforia.

Dizem que foi salva, quando estava prestes a voar em sua ilusão utópica. Sim, pular, que para si, seria um alívio, ou melhor, nem raciocinou no chão que iria se estagnar, mas das nuvens que talvez fosse alcançar. TALVEZ.
Por que será que o padecimento e a mágoa deixam-nos mudos e surdos? Por que todos os sentidos ficam dormentes, e a única coisa que queremos é quietar, ali... Dentro?
E o único grito seria retido na resistência. Na fortaleza do pesar do pensar.
Sim, essas cicatrizes ficam para a vida, no entanto, agradeço pelo resgate da garota. Sabe, essa dor foi um complemento para a vida. 

Oras, as vistas embaçadas servem para passarmos a mão, esfregar bem suas retinas, para assim, vermos a vida com outros olhos.
‘’ Garota, ou garoto... Não sejam precipitados ou indulgentes com suas almas tristes, até por que a tristeza passa igual a alegria, por isso valorizamos momentos. Dado a isso, não seja maldoso consigo, se de mais chances. Você vale muito!’’
- Thainá Dominguês Benasse



Nenhum comentário:

Postar um comentário