Aquela aflição, visivelmente voltava, sem fim. Descontentada com a vida,
beirando ao seu próprio precipício... Ela encarava a desonra de ser ela.
Queria matar sua angustia, da qual ela nem sabia que sentia... Pois
estava cega de euforia.
Dizem que foi salva, quando estava prestes a voar em sua ilusão utópica.
Sim, pular, que para si, seria um alívio, ou melhor, nem raciocinou no chão que
iria se estagnar, mas das nuvens que talvez fosse alcançar. TALVEZ.
Por que será que o padecimento e a mágoa deixam-nos mudos e surdos?
Por que todos os sentidos ficam dormentes, e a única coisa que queremos é
quietar, ali... Dentro?
E o único grito seria retido na resistência. Na fortaleza do pesar
do pensar.
Sim, essas cicatrizes ficam para a vida, no entanto, agradeço pelo
resgate da garota. Sabe, essa dor foi um complemento para a vida.
Oras, as vistas embaçadas servem para passarmos a mão, esfregar bem suas retinas, para assim, vermos a vida com outros olhos.
‘’ Garota, ou garoto... Não sejam precipitados ou indulgentes com
suas almas tristes, até por que a tristeza passa igual a alegria, por isso
valorizamos momentos. Dado a isso, não seja maldoso consigo, se de mais
chances. Você vale muito!’’
- Thainá Dominguês Benasse
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