‘’Não é possível de se imaginar essa história,
não é possível enfatizar doçuras, pode ter certeza, serei fiel aos meus instintos.
’’ -- ela dizia para si.
Estava ele deitado ao meu colo, seus olhos me
acariciavam, parecia que adentrar tudo em mim... E eu, na agonia, ‘’ o que fazer?
’’; aquilo tudo me assustava, mas me relaxava ao mesmo tempo. Como se o mundo
fosse nosso, porém, voltava a realidade onde olhos camuflados de julgar,
palavras vorazes, e sentimentos mistos.
- Quer uma cereja? – despertei.
- Claro… – disse atoa. – Não.... Eu odeio,
desculpa. – senti o cheiro da cereja, era gostoso, no entanto, odiava seu
sabor, até comentei.
- Eu também não. – falei ironicamente.
- Debochada. – ele veio até mim, pensei que
iria roubar o frescor da cereja do qual eu estava fungando.
- Vai comer, ou não? – disse ao canto da
minha boca.
- Depende. – murmurei.
- Do que? – desafiou.
- Se essa cereja realmente será de bom grado
no futuro. Não quero passar mal, por isso aproveito seu cheiro.
Ele a comeu sem medo.
- Que faça mal. – deu de ombros. – No agora,
eu sei que será saboroso. – provocou-a sorrindo.
- Thainá Dominguês Benasse
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