O sol estava flagelando meu
rosto.
Eu, correndo, em uma
estrada cinza sem fim.
As faixas amarelas ao lado,
e aquele caminho a percorrer, sem desacelerar, sem ré, na automática e
constante.
Foi quando vi os cacos de
vidro, a vontade era enorme passar por cima para ouvir meu tênis resmungar. Contive-me de tal ato.
Parei, e admirei tudo ao
meu redor.
Sim, eu não tinha reparado
em que
estrada estava, no que estava prestes
a pisar, ou o motivo de querê-lo.
Ao lado daquele asfaltado, naquele caminho, se encontravam flores que reavivaram meus olhos. Eram lírios amarelos!
Aprofundei naquele campo indispensável....
Fiquei admirada por alguns instantes, caminhei, pulei, deitei-me, lambuzei-me....
Ah...
‘’. Você chegou? ’’—
suspirei ao vê-la; havia de pousado sobre mim, uma nuvem gris.
De longe, sem coragem,
dei-lhe um tchau tímido para aquele apoio floral. E peguei impulso, dando
trotes para trilhar novamente.
‘’. Que a estrada do agora
tem seu sentindo, pois soube ver os lados que me cercam, e o significado deste
retorno. Obrigada, Lírios Fulvos. ’’
-Thainá Dominguês Benasse
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