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sábado, 2 de maio de 2020

Onde não há...


Onde não há...

Como novas línguas são formadas, novos sentimentos se apertam nele.

Começou a observar o céu, inundado de nuvens vaporosas;
Seus olhos foram invadidos pela imensidão que continuavam em seu interior.

Era, quase sempre assim, a versão de si tornava-se a melhor ao divagar a natureza que o rodeia.

Aquilo tão belo, mas tão pouco notado.

Em consonância com aquele tempo de reclusão, sonhava em voar sobre aquele mar negro novamente. 
Onde exercia não só sua profissão, como também, sua filosofia.

A terra sobre seus pés, nada mais era uma solidão desolada, onde criavam-se histórias, dais quais eram para conquistar votos, e não questionar mentiras.

Sonhava em volta para o céu todas as noites, para fugir da falsidade que sempre se instalou na terra.

Sobe-se o que sai da terra, porém, menos pior, es este lugar, onde ele poderia ficar... Que não seja tão tóxico como a vida dessas pessoas.

‘’ Quando eu sair dessa reclusão, cairei no oceano de nuvens.‘’



- Thainá Dominguês Benasse

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