Prenuncio Rubro.

Boa noite, pessoal!

Gostaria que lessem não como algo velho em que escrevi em meus devaneios...

Mas, como algo novo, uma cena, uma chuva, uma pessoa... Um passado.

Obrigada mesmo por virem a este cantinho de pensamentos deixado ao acaso.

Fico realmente grata por quererem ler o que eu expresso. Significa muito para mim.

Arigatou! Kamsahamnida!

O semáforo estava todos vermelhos, o ar rarefeito... Como se ao se redor fosse desfocado, ela viu gotículas no vidro do carro... Sem ao menos chover, a friagem fez por si só.

Percebeu que o sinal vermelho a fazia pensar, era como estava no estagio de sua vida atual... Parada a reavaliar. Quem realmente importa? Quem realmente se importa...? O que precisa ser feito? O que deve ser feito?

Uma etapa sem seguimento... Vidrada naquilo, esqueceu que o sinaleiro abriu-se. Carros passavam ligeiramente e pessoas agitadas, dentro e fora dos automóveis. E ela lá, endividada com suas questões.

A chuva finalmente caiu, e ela manobrou seu carro ao lado da Praça das memórias. Lá ela se viu tão jovem, tão estonteante, tão inocente, tão indecente por aproveitar sem pestanejar as dores ao redor... Sem contar, o que ela iria ressentir em um futuro.

Seus lábios retesaram, seus olhos se encheram de lágrimas.

‘’ Às vezes é bom recordar do nosso passado, isso nos faz humanos. Só não vale fica preso nele. A mercê dele. O que já ocorreu tem um significado para seu futuro, não pense que poderia fazer diferente... As coisas são predestinadas. ‘’E SE’’ , não pense, faça no agora, irá surtir diferença... Irei te garantir. ‘’ 

– a mensagem que foi dita na rádio, fez cessar suas as salgadas gotinhas e a fez cogitar a seguir um rumo, uma rota em que os semáforos sejam amarelos e verdes.

Onde ela possa raciocinar e logo, seguir em frente.

- Thainá Dominguês Benasse