Você julga a natureza?

Você julga a natureza?

Porque nos julgamos mesmos? Sendo que não julgamos nem as árvores ou a natureza em si?

Porque nos culpamos? Sendo que a vida não é definida por nada... E nem por ninguém, é apenas a sociedade que nos impõe um caminhar...

 Esquecemos que cabe a nós seguir!

E nossa raiva de não nos encaixarmos... 

O que é isso, Deus? Brigamos conosco mesmo!?

Prazos intermináveis; a vida corrida para chegar ao fim sem justificativa...

São estéreis as mentes de hoje... Vivenciando cada passo para aderir Produtos, e coisas afins artificiais... Consumir.

 Passos de falsa vivencia, de fato.

Posso ver, ao longe de uma campina.

A ventania a chacoalhar o mato grande. Meus cabelos esvoaçado e bem bagunçado. 

A umidade no ar, o simples e certo... O encantador daquela verdade, daquela realidade.

A liberdade de tanto que falam, não é aquela idealizada por uma pessoa, e sim, é aquela que você traz para si mesmo, aquela que te faz sentir assim.

Aquela que você conquista fazendo o que gosta. Apenas isso.

Qual seria a sua liberdade? Aquelas que te contam? A falsa uma.

Ou então, aquela que deixou de lado por absurdos da vida?

Não andem a julgar a si mesmo por nada. Você é dono da sua vida, todavia não pense nela como uma empresa que aderi o que o povo quer...

Pense nela como uma satisfação só sua. Só SUA.

- Thainá Dominguês Benasse

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