É insuportável estar consciente o tempo todo.
Dizem que a inteligência é um fardo. Mas o verdadeiro fardo é ser empática e estar ciente de tudo o que faz — e também do que os outros fazem com você. Isso sim é um baita fardo.
Quando buscamos ser acolhidos, compreendidos e — ouso dizer — aceitos, as pessoas julgam e apontam o dedo, dizendo que precisamos ser mais pacientes. Afinal, “a pessoa pode estar em um mau dia”, ou “é só o jeito dela”.
Sinceramente, estou cansada de ser tão compreensiva com os outros. Porque, quando chega a minha vez de me sentir mal, dizem que estou exagerando, ou que preciso de ajuda. Ou, preciso me conter mais...Já que tenho que ser compreensiva com os outros...
'' E isso faz esquecer toda vez de mim...''
E quanto às pessoas que me fazem sentir assim? Que inclusive reforçam esse discurso? O que elas precisam?
Já me perguntaram: “Por que você se importa?”
Talvez a resposta esteja mais fundo do que parece.
Talvez a resposta esteja mais fundo do que parece.
Talvez seja uma ferida dentro de mim....
Ou talvez seja porque eu sou uma pessoa correta, sensível...
'' Analisando, prevendo.. todo o tempo...''
E, tá tudo bem ser assim.
Ser sincera e sensível. Desde que, nesse processo seja mais para si, do que ser aceita por outros.
Faça isso, não para entende-los na expectativa de não se sentir rejeitada, no entanto, no aprofundamento da sua alma, e a lição que te leva essa reflexão.
Não vou mais tentar justificar as atitudes dos outros, mas também não vou continuar me invalidando, principalmente quando estou desconfortável.
Tudo bem, não estar bem.
Tudo bem, não estar bem.
No entanto, isso precisa ser um problema?
Algo que eu precise “consertar”?
Preciso mesmo ser perfeita e compreensiva o tempo todo com quem me magoou — mesmo que tenha sido só naquele momento?
EU PRECISO?
Algo que eu precise “consertar”?
Preciso mesmo ser perfeita e compreensiva o tempo todo com quem me magoou — mesmo que tenha sido só naquele momento?
EU PRECISO?
Bem... ficam aqui alguns questionamentos:
Sou sistemática? Empática? Sensível? Exagerada? Compreensiva demais?
Preciso de tratamento?
E aí? PRECISAMOS?
- Thainá Dominguês Benassee
Nenhum comentário:
Postar um comentário